O ACESSO À INTERNET ESTÁ EM SUAS MÃOS
Você, que agora lê esse texto, provavelmente está em casa ou no trabalho em frente a um computador de mesa (ou desktop). Acertei? Pois saiba que isso tende a mudar ligeiramente. De acordo com os últimos dados, a tendência mundial é que o acesso à internet seja feito cada vez mais por dispositivos móveis. Ou mobile, pra ser mais engajado. E o Brasil não fica atrás nessa tendência.
De acordo com os dados do Relatório Digital 2015 da agência de marketing social We Are Social, a tendência de crescimento da conexão mobile cresceu 15% em nosso país, superando o crescimento do número de usuários ativos de internet, que tende a ser de apenas 10% maior. Cálculo simples: em pouco tempo haverá mais usuários mobile que por conexões fixas.
No ano passado, a diferença ainda era grande, mas já apresentava forte tendência de queda. Enquanto 77% dos acessos à internet no país se davam por desktops, os acessos mobiles eram apenas de 20%. Mas o primeiro tipo de conexão já apresentava queda de 12%, enquanto o segundo cresceu 109%.
Outro dado que confirma isso: somos hoje aproximadamente 204 milhões de brasileiros utilizando 276 milhões de conexões móveis à internet. Pois é, há mais celular com acesso à internet do que gente no Brasil. Do total de brasileiros, 54% são considerados usuários ativos de internet.
Agora vamos fazer outro exercício (lá vem ele de novo!): qual conexão é mais confiável em Colinas ou na cidade em que você esteja por esse Maranhão a dentro? Pois assim como você, a maioria deve responder que é mais fácil acessar a internet pelo celular do que em casa, devido à precariedade das conexões. Fibra ótica, pasmemos, é artigo de luxo em nosso estado. O resultado: conexões “via rádio” ainda são o maior sucesso, com velocidade de 2mb vendida a preço de ouro.
Em relação ao tempo gasto com mídias, ou seja, a quantidade de horas que passamos em frente à TV ou ao computador, acredite: o relatório garante que já passamos quase o dobro de horas acessando a internet do que vendo televisão (até no horário da novela?). São mais de 5h diárias (5h 26m) conectando a internet, frente a menos de três horas (2h 49m) na frente da TV.
E nesse tempo todo que você fica acessando a internet, quase quatro horas são dedicadas às redes sociais. Seria uma nova forma de “dar fé da vida alheia”, como diriam nossos avós?
Marcos Franco Couto é filho dos colinenses Washington Couto e Maria de Jesus Couto. Formado em Jornalismo pela Ufma, foi diretor de jornalismo da TV Band em Imperatriz e Editor-chefe do jornal Correio de Imperatriz. Hoje trabalha com jornalismo e redação publicitária com ênfase em marketing político.